sábado, 27 de abril de 2013

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“Fazem meses que não te vejo, ‘que não falo com você’. Não sei se você está bem, se está estudando, se está gostando de outro alguém ou se às vezes ainda sonha comigo. Nada mais sei sobre você, além do que sobrou. Recentemente vi umas fotos suas, o corte de cabelo ainda era o mesmo, o físico, o estilo de roupas. Mas tinha algo diferente, eu sei que tinha, porém, como eu poderia explicar? Era algo no seu olhar castanho escuro, como se faltasse algo por dentro de você. Era o formato dos traços do seu sorriso, como se tivesse perdido um pedaço de você… Então lembrei, talvez o que faltava, era o pedaço de você que eu levei comigo, e não consegui te devolver…”
— Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 25 de abril de 2013

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"Odeio despedidas. Odeio dar tchau. Odeio chorar. Mas também odeio sofrer. Quero te dizer que esse mundo é injusto demais. Nele vivem pessoas cretinas demais. Já que estou falando no que é demais: fui honesta demais. Talvez esse tenha sido meu maior erro. Mas não sei ser de outra forma."


_________________ ' Clarissa Corrêa.

O que tiver que ser, será...


Não adianta implorar para ninguém ficar, fica quem quer. E é por isso que estou deixando você ir. Não estou desistindo, nem sendo fraco. Deus bem sabe o que se passa dentro de mim. Sabe de todas as orações que faço aos prantos, sem resposta. Ou talvez essa seja a resposta: deixar você ir. Eu errei, você errou, erramos. E ajoelhar aos seus pés não muda nada, só tortura mais. Então vou sumir um pouco, te bloquear da minha mente. Não quero ouvir notícias suas, nem boa nem ruim. Não vou responder mensagem, não agora. Você precisa sentir falta, precisa ver se realmente me quer. E não é que eu vou estar aqui te esperando, mas amor não acaba fácil. E ainda que eu esteja sendo forte, se você voltar, eu deixo você entrar. Mas cada dia a mais, é algo a menos. E a verdade, você sabe, se tiver que ser, daqui 10 anos a gente se encontra. Boa sorte sem mim.(Desconheço autor)



quarta-feira, 24 de abril de 2013

A peça da minha vida...


Você chegou, fez o seu teatro, apresentou a sua peça, e no final, decepcionou o protagonista. O público chorou, e eu também. Por que não existe dor no mundo pior que se sentir especial para alguém em um dia, e noutro perceber que tudo foi uma grande ilusão. E agora, depois de tudo, eu te digo: Eu me senti assim. Doeu, doeu muito. Principalmente quando eu achava que estava te esquecendo, e algo me fazia te lembrar. Ou quando eu imaginava um pedacinho de você em cada pessoa que passava por mim. Mas a culpa não foi tua. O erro que foi meu, desde do princípio conhecendo o roteiro, eu sempre insistia em colocar a mesma peça em cartaz.


Pedro Pinheiro

terça-feira, 16 de abril de 2013

Aprendi...



"Aprendi que amores eternos podem acabar em uma noite. Que grandes amigos podem se tornar ferrenhos inimigos. Que o amor, sozinho, não tem a força que eu imaginei. Que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno. Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos. Que confiança não é questão de luxo, e sim de sobrevivência. Que os poucos amigos que te apóiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram. Que o nunca mais nunca se cumpre, e que o pra sempre, sempre acaba. [...] Que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo. Que vou cair e levantar milhões de vezes, e ainda não vou ter aprendido tudo." (Desconheço autor)